O setor da construção civil está passando por uma transformação significativa impulsionada por avanços tecnológicos. Essas inovações não apenas revolucionam a maneira como projetamos e construímos, mas também trazem eficiência, sustentabilidade e segurança para o setor.
Atualmente, indústrias e institutos de pesquisa investem cada vez mais em tecnologia na construção civil para aprimorar a agilidade nas fases de projeto, orçamento e execução, bem como em equipamentos de segurança do trabalho que podem prevenir contratempos. No entanto, isso não é suficiente. É crucial que os profissionais da área estejam atualizados sobre as novas tendências para aplicá-las de forma eficaz.
Se você é um desses profissionais que deseja estar atualizado e oferecer o melhor para seus clientes, continue a leitura e descubra como implementar a tecnologia na construção civil!
Você provavelmente já ouviu alguns mitos sobre a implementação e o investimento em tecnologia na construção civil: que é muito caro, que só grandes empresas precisam, que só traz retorno a longo prazo, entre outros. Essas informações infundadas podem limitar o desenvolvimento da sua empresa.
Na realidade, na maioria das áreas, a tecnologia é uma grande aliada. Inclusive, estudos mostram que empresas que investem em tecnologia crescem cerca de 60% a mais do que outros que não investem. Isso acontece principalmente porque atualmente tecnologia não é apenas necessidade, é uma exigência de mercado, que está muito mais diversificado, possibilitando com que as pessoas busquem com facilidade opções melhores.
Para aprofundar-se nesse tema, recomendamos a leitura do nosso artigo sobre os 5 motivos para investir em tecnologia.
Novas tecnologias surgem constantemente na construção civil. Para evitar o erro de investir em qualquer novidade sem critérios bem definidos, é fundamental conhecer essas tecnologias antes de dedicar tempo e dinheiro a elas.
Confira alguns destaques atuais de tecnologia na construção civil:
BIM ou Building Information Modeling *Modelagem de Informação da Construção é uma ferramenta que não só ajuda na organização do projeto, como também faz com que todos os envolvidos na construção de um empreendimento consigam ter um controle maior e melhor de todos os passos da obra.
De forma simplificada, o BIM é um conjunto de banco de dados de projetos de engenharia, que precisam conversar entre si. Essa conversa é feita através de arquivos IFC (Industry Foundation Classes), esse tipo de arquivo é próprio para modelos 3D, sendo assim, é possível relacionar e descrever objetos e dados nesses modelos de projetos.
O uso de drones na construção civil pode ser bastante vantajoso. Afinal, esse equipamento permite não apenas conferir o progresso da obra, mas também avaliar a topografia do local, a qualidade das estruturas, fazer a inspeção de telhados, entre várias outras finalidades.
Além disso, com o drone é possível fazer a captura de diversos ângulos do empreendimento em construção e identificar a necessidade de reparos. Outra vantagem da sua utilização nos canteiros de obra é a redução do risco de acidentes envolvendo a equipe.
Assim como o drone, a criação da impressão 3D não aconteceu especificamente para o uso na construção civil. Apesar disso, essa tecnologia também vem sendo utilizada como uma maneira de acompanhar o andamento da obra a distância.
A criação de peças físicas com impressora 3D leva o plano de construção a um outro patamar que vai além dos projetos visualizados apenas no mundo virtual. Ter um projeto em miniatura palpável torna todo o acompanhamento e tomadas de decisões mais precisas.
A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) é o conceito de conectar objetos físicos à internet, permitindo que esses dispositivos se comuniquem entre si, coletem e compartilhem dados, e realizem tarefas de forma autônoma ou semi-autônoma.
Na construção civil essa tecnologia pode ser utilizada de diversas formas como monitoramento de condições climáticas, gestão de equipamentos e máquinas, rastreamento de materiais e inventários, segurança no canteiro de obras, monitoramento estrutural e também para conectar a construção, otimizando a comunicação da equipe responsável pela obra.
A realidade virtual (RV) é uma tecnologia que cria um ambiente digital tridimensional que pode ser explorado e interagido por um usuário. Para isso, os usuários podem utilizar dispositivos específicos, como óculos de RV ou até mesmo equipamentos tecnológicos comuns como smartphone e computador.
Essa tecnologia na construção civil pode ser utilizada para a equipe interna com o acompanhamento e vistoria de obra remoto ou para melhorar a experiência do cliente final, em todo o seu processo de compra e pós-compra.
Implementar uma nova tecnologia em uma empresa do setor da construção civil exige uma abordagem cuidadosa e estruturada para garantir a adoção eficaz e maximizar os benefícios.
A primeira etapa para implementar uma nova tecnologia em uma empresa do setor da construção civil é a análise detalhada das necessidades e a definição clara dos objetivos que se deseja alcançar. Isso começa com a identificação dos problemas, em que a equipe deve avaliar os desafios atuais que a empresa enfrenta e determinar como a nova tecnologia pode resolver essas dificuldades.
Além disso, nesta etapa inicial é essencial definir os objetivos, estabelecendo metas claras que essa tecnologia deve alcançar e quais os indicadores de sucesso.
Após avaliar as necessidades e definir objetivos, é importante direcionar as prioridades para investir em tecnologia na construção civil que aumenta a produtividade do serviço oferecido. Pode ser difícil, principalmente para negócios menores, apostar em mais de um fator.
Dessa forma, o ideal é escolher um projeto-piloto pensado a curto prazo, o qual não tomará tempo e recursos necessários para a condução adequada e o gerenciamento de projetos já existentes. Também é importante definir se ele envolverá todos os funcionários da empresa ou apenas alguns departamentos, isso conduzirá as metas e a coleta de dados dentro da rotina de trabalho.
Ao definir a nova tecnologia que será utilizada, é imprescindível definir os problemas atuais e quais são as expectativas em relação aos resultados, assim é possível traçar as metas. Comece reunindo a equipe que participará do projeto e peça para identificarem os pontos mais críticos e quais as melhorias que desejam obter com a implantação da ferramenta.
A equipe deverá determinar as prioridades e colocar metas e as expectativas realistas e compatíveis com a finalidade da tecnologia a ser implantada. Por exemplo, a gestão de obras costuma ser um problema recorrente, acarretando atrasos, retrabalhos e, consequentemente, aumento de custos e orçamentos extrapolados.
Sendo assim, determinadas atividades, como gerenciamento off-line, podem não funcionar mais como deveriam, cabendo aos funcionários responsáveis pelo departamento colocar novas metas, como organizar informações para facilitar a comunicação entre as equipes ou analisar fatores de produção para aumentar a produtividade.
Depois de identificados os problemas, metas e expectativas, os responsáveis pela implementação do projeto devem conhecer as opções disponíveis no mercado de tecnologia na construção civil, assim, analisar os possíveis investimentos e recursos disponíveis.
Participando de eventos técnicos e acadêmicos, o responsável conhecerá as ferramentas que cabem melhor à realidade da empresa. Identificando assim quais trarão sucesso em todas as etapas das obras.
Como materiais que oferecem maior economia e praticidade, softwares que permitem melhor organização da obra. E máquinas automatizadas, as quais realizam trabalhos com mais rapidez e eficiência.
Escolhendo o projeto-piloto, é imprescindível conhecer todos os detalhes sobre a tecnologia escolhida, assim como as alternativas disponíveis. Para isso, considere os custos, benefícios, reúna informações sobre a metodologia de uso e sobre como o suporte é oferecido pela empresa responsável.
De nada adianta investir em tecnologia de ponta se os empresários e funcionários não estiverem prontos para utilizá-la. Afinal, são essas pessoas que trabalharão com a nova ferramenta diariamente.
Garanta que todos estejam a par do projeto, como as funcionalidades oferecidas e o que não é possível fazer, e permita que tirem todas as dúvidas. Isso pode incluir workshops, manuais ou sessões de treinamento prático.
Além disso, para ter domínio sobre as utilidades da tecnologia, a equipe deve entender o motivo de utilizar aquilo naquele setor. Nada melhor do que entender os porquês no momento do aprendizado. Assim, a aptidão ao uso da novidade virá com a prática.
Preparando a equipe para a padronização das atividades, incentivando o uso da ferramenta de forma colaborativa, a tendência é uma boa administração do tempo. O que resulta em serviços de maior qualidade. Para isso, estabeleça um sistema de suporte para ajudar os funcionários a resolver dúvidas ou problemas de forma contínua.
Os profissionais precisam estar informados e motivados a participar. Democratizar a informação pode ser um desafio, mas é um dos pilares da transformação.
Integrar uma nova tecnologia aos processos existentes é fundamental para assegurar que a inovação traga benefícios sem causar interrupções significativas nas operações diárias.
Para isso, é essencial mapear os processos atuais e identificar as etapas que serão impactadas pela nova tecnologia. Após essa análise inicial, os processos existentes devem ser adaptados para acomodar a inovação.
Com uma análise cuidadosa, adaptação dos fluxos de trabalho, treinamento eficaz dos colaboradores e monitoramento contínuo do desempenho, a empresa pode garantir que a nova tecnologia se integre de forma harmoniosa, melhorando a eficiência, a produtividade e a qualidade dos projetos.
Toda nova tecnologia na construção civil requer um período de testes para avaliar seu desempenho e identificar tanto os indicadores de sucesso quanto os pontos de falha. Após esse período inicial, é crucial revisar o processo de implementação e analisar o desempenho da tecnologia.
Identifique as áreas em que a tecnologia teve sucesso e as que precisam de melhorias. Realize os ajustes necessários para otimizar sua eficácia. Se os resultados forem satisfatórios, considere expandir o uso da tecnologia para outras áreas da empresa. Além disso, revise as métricas e objetivos estabelecidos para garantir que eles ainda estejam alinhados com as necessidades e metas da empresa.
Não deixe de contratar empresas confiáveis e com respaldo no mercado da construção civil para a aplicação da tecnologia definida. Além dos custos, sempre compare as vantagens e itens oferecidos, como treinamento de funcionários e auxílio na gestão durante e após a implementação do projeto.
Algumas dessas empresas oferecem demonstrações da tecnologia que disponibilizam, consentindo que o cliente experimente algum software, por exemplo, de forma gratuita por um pequeno período. Esse diferencial é essencial no momento de escolha da ferramenta, pois permite que a empresa faça um balanço da produtividade durante o período de teste.
Dessa forma, ao investir em uma parceria com prestadores de serviços confiáveis e comprometidos, você aumentará as chances de obter sucesso no projeto.
Analisou bem a sua empresa e percebeu que ela está preparada e precisa recorrer a avanços tecnológicos? Pois saiba que implementar tecnologia na construção civil traz diversas vantagens significativas, que podem transformar a forma como os projetos são gerenciados e executados.
Confira a seguir:
A solução Banib Construction utiliza a realidade virtual para o acompanhamento e vistoria remota de obras. Com ela, a equipe pode monitorar o progresso da construção, revisar fases anteriores e demonstrar atenção ao cliente e à equipe ao longo de todo o processo.
Essa tecnologia na construção civil oferece recursos avançados, como:
A tecnologia para acompanhamento e vistoria de obras é uma solução da Banib, uma startup que está no mercado desde 2017 e que busca por meio de experiências virtuais conectar pessoas a lugares.
Com a tecnologia da Banib você fortifica a vistoria da sua obra, mitigando problemas e tendo um registro sério e completo de todas as fases.
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