Não é de hoje que a tecnologia vem mostrando a necessidade de transformação e o metaverso é a uma novidade que traz ainda mais complexidade ao ambiente virtual. A seguir, entenda a sua influência no mercado imobiliário.
Afinal, o que é o metaverso?
O termo ganhou destaque quando em 2021, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg fez uma declaração que impactou o mundo inteiro: sua empresa passou a se chamar Meta e em até 5 anos ela se tornará uma empresa do metaverso.
Mas o que isso significa? Nas palavras do próprio CEO: “Comer no Metaverso vai parecer que você está na mesma sala com alguém, ao invés de olhar para um grid em uma tela. Telas não conseguem contemplar a interação entre as pessoas”.
Este é um modelo, que segundo Zuckerberg, quebra a barreira das telas, trazendo mais proximidade entre as interações virtuais. Pode ser aplicado para diversos ambientes, como festas, games, esportes, treinamentos e até mesmo corporativamente, facilitando reuniões e a integração do trabalho remoto e híbrido. Inclusive, existe metaverso no mercado imobiliário.
Como surgiu?
Apesar de ter popularizado o termo metaverso, o conceito não é uma invenção de Mark Zuckerberg. A ideia de um ambiente de simulação virtual onde as pessoas vivem e interagem entre si, aparece na literatura de ficção científica já em 1984.
Na obra de cyberpunk, Neuromancer de William Gibson (romance que inspirou o filme Matrix de 1999), o autor descreve uma realidade alternativa de simulação virtual. Ou seja, um ambiente digital em que as pessoas vivem e interagem, tal como a Matrix.
O que o mercado imobiliário tem a ver com isso?
Assim como outras tecnologias já chegaram ao mercado imobiliário – como é o caso do tour virtual realizado pela Banib – não demorou muito para o metaverso atingir esse setor. Hoje já é possível comprar terrenos virtuais, em plataformas como a Decentraland e a The Sandbox.
No entanto, pode parecer algo muito imaterial, não é mesmo? Porém, os terrenos no metaverso são negociáveis como um token não fungível, o famoso NFT. Basicamente, os NFT são itens exclusivos, que podem ou não serem digitais, o que significa que aquele terreno foi gerado uma única vez e assim que você o adquire, ele é somente seu. A lógica segue bastante o que temos fisicamente como escritura do imóvel.
O mais interessante é que os terrenos virtuais seguem uma lógica parecida com a do mercado que já conhecemos, podendo ficar mais baratos ou caros, dependendo da escassez (quando existe pouca geração de terrenos), tamanho e localidade.
E não estamos falando de pouco dinheiro. Para você ter uma noção, em dezembro de 2021, a empresa Republic Realm de Nova York, adquiriu por 4,3 milhões de dólares (cerca de 24,5 milhões de reais) terrenos virtuais da empresa The Sand Box.
Tá, mas o que eu faço com um terreno virtual?
Esses espaços virtuais podem ser sede de diversos conteúdos: publicidade, eventos, festas, shows, desfiles, jogos… Enfim, é uma infinidade de possibilidades.
Outra forma de lucrar com o seu terreno é alugando ou vendendo por um valor maior pelo qual você adquiriu. É algo bastante próximo das transações que já existem, mas agora, é no metaverso.
O VR também é metaverso raiz
No cinema já vimos alguns exemplos de histórias em que a realidade virtual e a física são quase indistinguíveis: Matrix (1999), Tron (1982) e Jogador Número 1 (2018) são apenas alguns exemplos. No passado, essa imersão poderia parecer realmente coisa de cinema, mas os óculos de realidade virtual, mostraram como estamos mais próximos do que pensávamos.
Um exemplo gritante disso, é o game VRChat, que possui uma premissa muito interessante: você cria o seu avatar 3D e com ele pode conhecer outras pessoas com mundos e avatares criados por usuários. As possibilidades são infinitas: treinamentos, reuniões, networking, aulas, etc. Ah, claro, como o próprio nome diz, ele é desenvolvido para VR, então, a imersão é o foco!
Faça parte do metaverso
Sem dúvidas, o metaverso trouxe novidades para a maioria dos setores, mas a possibilidade de comprar terrenos virtuais faz com que o mercado imobiliário seja um dos principais.
Claro que o universo físico deste segmento não deixará de crescer, mas trazer a experiência e expertise de quem já trabalha na área, é uma oportunidade de atingir novos clientes, inovar e crescer cada vez mais.
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