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Afinal, sua imobiliária está preparada para a transformação digital?

10 minutos para ler

A transformação digital (TD) certamente é o assunto mais relevante para todos os setores do mercado nos próximos anos. O avanço tecnológico trouxe novas ferramentas para a vida das pessoas e para as operações de um negócio. A cada dia, há novidades que são incorporadas ao cotidiano, ao comportamento de consumo, à experiência de compra, à gestão comercial, entre outros pontos extremamente relevantes. Porém, sua imobiliária está se preparando para ela?

Cada segundo que se deixa de investir na TD é um momento em que você perde oportunidades, vantagens competitivas e vendas. Em médio prazo, sua posição no mercado ficará cada vez menor, pois certamente seus concorrentes já estão implementando algum nível de inovação tecnológica.

Portanto, tenha em mente: não é uma questão de “se” vocês vão utilizar a TD, mas de “quando”. Quanto antes, mais benefícios virão. Nesse quesito, ser conservador pode significar se tornar obsoleto.

Quer entender melhor? Acompanhe!

O que é transformação digital?

Conceitualmente, a transformação digital pode ser considerada como todo o processo de modificação dos modelos de negócio devido a:

  • a adoção e aceleração de inovações de tecnologia digital para substituir ações manuais ou ferramentas virtuais mais antigas que não apresentem a capacidade de automação inteligente, análise de dados ou aumento da imersão dos usuários;
  • porém, é preciso atender outro pré-requisito, a disrupção. Uma ferramenta de TD deve incrementar substancialmente a forma como aquela atividade era realizada antes da implementação. Como o próprio nome já diz, não é otimizar levemente ou mudar um ponto ou outro, trata-se de transformar;
  • com isso, diferencia-se do mero aumento de eficiência por meio da automação, essas novidades devem ampliar a capacidade de analisar as informações, potencializar a criatividade, aumentar a captação e visibilidade dos dados em tempo real ou aproximar o uso virtual dos nossos sentidos;
  • sobretudo, rompe-se com o paradigma tradicional de buscar adaptar o mundo digital ao que temos no mundo físico. Em relação a isso, a TD busca superar suas limitações e trazer uma experiência muito mais ágil, completa, útil, prática, satisfatória, entre vários outros adjetivos que você pode imaginar.

Por tudo isso, para ter sucesso na estratégia de transformação digital da sua imobiliária, abra-se a explorar novos rumos, mesmo que isso demanda sair da zona de conforto. Ao contrário do que muitos pensando, a TD não é uma questão de tecnologia.

Se o foco for esse, os negócios não farão nada diferente do que vimos nas últimas décadas. Surge uma nova ferramenta, ela é implementada. Então, os processos mudam, mas a cultura da empresa, não.

A inovação é um ponto essencial, mas marginal. Por isso, quando alguém disser que a transformação digital não envolve disrupção, tome bastante cuidado. Não é preciso que haja uma revolução, mas seus clientes e a gestão do seu negócio precisam sentir que há algo realmente novo (“fresco”) que não estava presente na experiência tradicional.

Qual o impacto da transformação digital para as imobiliárias?

Para compreender esse aspecto, é imprescindível compreender as diferenças entre os estágios de maturidade digital de um negócio.

Digitização

No português, acabamos traduzindo dois termos com sentidos diferentes em uma mesma palavra, digitalização. No inglês, entretanto, digitization e digitalization são coisas diferentes. Por isso, vamos adotar esse neologismo mais recente para nos referir ao primeiro processo: digitização.

Esse termo usado para descrever a virtualização de um determinado documento ou ativo do formato físico para formato digital. É o que fazemos quando escaneamos documentos em papel e os salvamos, como documentos digitais na forma de PDF ou arquivos de imagem. Mesmo que você use tecnologias mais avançadas, como o reconhecimento óptico de caracteres (OCR), ainda não passará de transportar informações e processos do mundo físico para o digital.

Nas imobiliárias, é o que ocorre quando são tiradas fotografias ou vídeos de um imóvel para expor em anúncios. Nesse sentido, não houve uma mudança substancial em relação ao que ocorre no mundo físico. Se antes as fotos e os textos eram inseridos em revistas, panfletos ou jornais, eles agora serão exibidos em páginas da web.

Por isso, é o estágio mais prematuro da maturidade digital. Como ele é inevitável para a sobrevivência no mercado imobiliário, se sua empresa ainda não superou a digitização, ele não está ganhando vantagem competitiva e possivelmente deve estar perdendo, a cada dia, a posição comercial.

Em relação aos processos internos, os ganhos são modestos: melhora-se o fluxo de trabalho de uma organização, automatizam-se processos ou acontece um melhor acesso às informações.

Digitalização

Mesmo que a digitalização implique a implementação da digitização, os dois termos têm um escopo bastante diferente entre si. Em outras palavras, a digitalização — um estágio mais avançado de maturidade digital — é o processo de potencializar as informações que você enviou para o virtual e empregá-las para otimizar substancialmente as atividades internas e externas da sua imobiliária.

Com isso, mais do que uma adaptação ao digital, houve uma utilização estratégica das suas funcionalidades para a atingir objetivos corporativos, como:

  • aumentar a lucratividade, o faturamento ou a rentabilidade;
  • melhorar a eficiência dos processos;
  • trazer mais mais produtividade e colaboração;
  • melhorar o acesso e circulação de dados;
  • agilizar os fluxos de trabalho;
  • melhorar a qualidade visual e a experiência dos anúncios.

Além disso, uma característica comum à maioria das estratégias de digitalização é a pontualidade. Ou seja, o modelo de negócio não é repensado: as ações são limitadas a determinados processos, serviços ou produtos. Veja alguns exemplos, que possivelmente você já implementou:

  • realizar a assinatura digital dos contratos e deixá-los disponíveis em uma plataforma em nuvem para os clientes;
  • implementar uma imagem tridimensional (360º) nos seus anúncios;
  • digitalizar documentos internos na nuvem da empresa para que as equipes para permitir usem seus dados nas tarefas cotidianas, quando estiverem em home office ou em campo;
  • utilizar ferramentas de trabalho colaborativo, como Google Docs ou Microsoft 365.

O grande desafio: a transformação digital

Por fim, temos o estágio final da maturidade digital de um negócio: a transformação digital. Já falamos sobre seu conceito anteriormente, então vamos focar nas tecnologias que permitirão as vantagens da TD para o seu negócio.

Quais são as principais tecnologias para a transformação digital do setor imobiliário?

Apesar de desafiador, implementar a transformação digital nas imobiliárias não é tão complexo quanto pode parecer inicialmente.

Big Data e Inteligência Artificial

O Big Data é um conjunto de ferramentas que permitem a coleta, seleção, análise e apresentação de grandes quantidades de dados. Ele pode ser utilizado de diversas formas, como:

  • coleta de informações sobre seu público-alvo nas redes sociais, interações com a empresa, buscas do Google, entre outras. A partir disso, pode-se compreender as características sociodemográficas, os interesses, o comportamento e as demandas do grupo que está mais propenso a adquirir seus produtos;
  • também, podem ser coletados os dados corporativos presentes no seu website, nos sistemas de gestão, nos relatórios ou nos documentos. Assim, podem ser elaborados relatórios, dashboards e informativos sobre o desempenho, a produtividade e a performance. Essa maior visibilidade dos resultados virá em tempo real.

Já a Inteligência Artificial é a automação inteligente, isto é, com a capacidade de interpretar os dados e tomar decisões a partir deles. Associada a BD, ela permite que sejam realizadas análises preditivas que indicam a probabilidade de ocorrência de riscos e estimam resultados em diversos cenários.

Realidade Virtual

Conhecida popularmente como VR, essa tecnologia permite uma maior imersão dos sentidos físicos no mundo digital. Com isso, em vez daquela experiência estática e bidimensional, o usuário consegue interagir em um nível mais profundo com a interface virtual. Apesar de muitas pessoas associarem a VR com os óculos imersivos, ela já se faz presente no dia a dia.

Um excelente exemplo são os tours virtuais por ruas ou imóveis. Entretanto, nem toda imagem deve ser 360º: é preciso que o cliente possa fazer várias ações de interação, como dar zoom, simular uma caminhada pelo ambiente, clicar em boxes de informações, entre outras.

Realidade Aumentada

Já a AR significa uma maior interação do mundo físico com o digital de forma direta e significativa. No cotidiano, está presente nos aplicativos que usam as câmeras para simular a presença e personagens digitais nos espaços ou quando utilizamos uma câmera para identificar e pesquisar um produto ou, simplesmente, quando usamos um QR Code dentro de um ponto de vendas.

Da mesma forma que na VR, não basta que um QR Code redirecione o cliente para uma página de anúncios ou ofertas. É preciso que o físico seja o gatilho para uma imersão no digital, provocando uma experiência.

Tecnologia de nuvem

É a utilização de capacidades de TI hospedadas na internet em vez de armazenadas ou instaladas em servidores físicos. Entretanto, mais do que guardar os documentos em um drive virtual. A computação em nuvem permitem que plataformas complexas de serviços digitais estejam disponíveis nos computadores, smartphones e tablets sem que se exija uma grande capacidade de processamento ou de memória.

Como o tour virtual pode ajudá-lo nesse processo?

A transformação digital tem o objetivo de aproximar a tecnologia da vida das pessoas e no dia a dia das empresas. Portanto, as melhores soluções de TD não exigem a aquisição de equipamentos ou softwares com preços elevadíssimos. Pelo contrário, busca-se aproveitar, ao máximo, o que já está em uso. Como explicamos, a disrupção não significa uma revolução intensa e complexa de implementar.

Nesse sentido, não é preciso que o seu cliente tenha óculos 3D ou imersivos para experimentar a realidade virtual (VR). Da mesma forma, seu negócio não precisa adquirir câmeras e contratar especialistas em VR para oferecer uma experiência sensorial mais profunda durante as interações digitais.

Nas melhores plataformas de tour virtual, você poderá capturar as imagens com a câmera de um celular comum, desde que ela tenha uma boa resolução. Para isso, escolha as ferramentas baseadas em computação em nuvem. Assim, não será preciso instalar um software pesado para processar as imagens.

Da mesma forma, as melhores soluções farão o processamento automático das imagens sem que seja necessário um profissional especializado para a tarefa. No final, você terá um tour extremamente imersivo para o seu cliente.

Ao acessar as imagens, ele poderá dar zoom, controlar a visualização, clicar em links interativos, entre outras funcionalidades. Essa imersão cria uma experiência única. Assim, a transformação digital fará parte da sua imobiliária.

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