Eliminar os gastos é a melhor forma de garantir o aumento da margem de lucros e, assim, beneficiar o fluxo de caixa da empresa. Porém, os ganhos não param por aí. A adoção de medidas para a redução de custos na construção civil resulta em vantagens para os clientes, para os funcionários e, até mesmo, para o meio ambiente. Ou seja, todo mundo sai ganhando!
Pensando nisso, neste texto, separamos algumas dicas incríveis para ajudar a reduzir custos na construção civil e, assim, garantir obras mais dinâmicas, sustentáveis e produtivas. Confira!
Projetos construtivos, sejam eles de pequenas ou grandes proporções, envolvem a gestão de uma série de variáveis, como mão de obra, fornecedores, matérias-primas, produção de resíduos etc.
Todas essas variáveis precisam ser geridas de acordo com um cronograma de obra e de um orçamento definido ainda na fase de projeto. Com os inúmeros imprevistos que ocorrem durante os empreendimentos, manter-se dentro do orçamento e do cronograma, muitas vezes, se torna um desafio para o gestor.
É claro que a elaboração de um bom cronograma pode ajudar a reduzir o impacto dos imprevistos. Porém, uma segunda alternativa para garantir que a obra seja concluída sem grandes surpresas é atuar voltado para uma gestão comprometida com a redução de custos na construção civil.
Dessa forma, é possível garantir uma obra com gestão de excelência desde o início e, assim, poupar recursos para os momentos mais críticos do projeto e para quando imprevistos ocorrerem.
O segredo para conseguir uma boa redução de custos na construção civil é fazer o planejamento de cada passo da obra e de cada custo envolvido desde o início do projeto.
Para que a empresa não acabe no prejuízo ou com sua margem de lucro muito reduzida por problemas no planejamento financeiro, é importante considerar todos os custos envolvidos para o desenvolvimento da obra, sejam eles diretos ou indiretos.
O cálculo dos custos diretos é o que mais preocupa os gestores na construção civil. Afinal, assim como o próprio nome diz, eles estão diretamente ligados ao processo de construtivo. Fazem parte desse quadro os gastos com materiais, fornecedores, mão de obra etc.
Estimar esses custos é relativamente simples, uma vez que eles estão diretamente relacionados ao tamanho do projeto a ser executado e ao tempo previsto para a duração da obra.
Os custos indiretos são aqueles que não estão diretamente relacionados a execução do projeto, mas que precisam ser pagos para garantir que a ideia saia do papel. Eles correspondem a taxas e impostos que a empresa precisa pagar para garantir sua operacionalidade, o que inclui gastos administrativos, comerciais, tributários, folha de pagamentos etc. Há, ainda, a contratação da mão de obra indireta.
Diferentemente da mão de obra direta, que atua na execução da construção, a mão de obra indireta é mobilizada para atuar em momentos específicos do cronograma, por exemplo, no processo de instalação do canteiro de obra e desmobilização da obra.
O cálculo dos custos indiretos é mais complexo, uma vez que ele deve ser absorvido pelo conjunto de projetos da empresa. Há uma equação para o cálculo de benefícios e despesas indiretas (BDI) que pode ser consultada nos sites regionais do CREA. O CREA do Espírito Santo disponibilizou uma cartilha que explica passo a passo como fazer o cálculo.
Conhecendo os custos diretos e indiretos da obra, é possível elaborar um orçamento adequado para o tipo de projeto a ser desenvolvido. Com o orçamento pronto, é hora de buscar formas de reduzir os gastos para garantir que o orçamento possa ser utilizado com folga e, assim, evitar a necessidade de ser revisto no meio das obras, o que pode comprometer a credibilidade da empresa.
Confira as principais dicas para garantir o bom andamento da obra e conseguir reduzir os custos na construção civil.
A principal forma de garantir a redução de custos na construção civil é acompanhar a obra de perto. Isso significa estar sempre de olho no planejamento do projeto e ter flexibilidade para retrabalhar esse escopo sempre que for preciso.
Como a obra é um processo dinâmico, nem sempre conseguimos que o projeto flua como planejado inicialmente. Portanto, é preciso que o gestor tenha jogo de cintura para fazer as adequações necessárias na construção e, assim, evitar comprometer os prazos finais e o orçamento — que são os pontos mais importantes.
Para isso, é importante ter sempre em mente um plano B. Por exemplo, caso a etapa da obra prevista para o dia não possa ser concluída por um atraso na entrega de material, oriente a equipe a utilizar o tempo disponível com o andamento de uma etapa paralela.
Para isso, é imprescindível que o gestor da obra acompanhe o projeto de perto. Caso contrário, a equipe pode ficar perdida quando imprevistos acontecerem e, assim, deixar a construção parada, o que nos leva para a próxima dica.
Obra parada representa perda financeira para a empresa. Afinal, mesmo que ela não esteja em andamento, os custos com trabalhadores, aluguel de equipamento, transporte etc., continuam incorrendo, aumentando o gasto previsto para a execução do projeto.
Para evitar deixar a obra parada, assim como no item anterior, a dica é ter uma estratégia para utilizar de forma inteligente os recursos disponíveis. Por exemplo, em dias de chuva, é possível adiantar acabamentos internos ou instalação de pisos.
Porém, nesse caso é preciso ter bom senso. Caso não seja possível tocar nenhuma etapa em segurança, é preciso ser flexível e dispensar a mão de obra. Afinal, vale mais a pena perder um dia do projeto do que correr o risco de ter um acidente de trabalho no canteiro.
A negociação com os fornecedores é uma das principais formas de conseguir reduzir os custos da obra. Geralmente, eles se tornam mais abertos a negociações que envolvem um grande volume de material comercializado.
Para garantir que a negociação seja atrativa para o vendedor, vale a pena escolher fornecedores com os quais seja possível estabelecer uma longa parceria. Dessa forma, a empresa pode fazer as encomendas de materiais sempre no mesmo lugar e garantir uma boa margem de descontos que farão toda a diferença no orçamento final.
A organização do canteiro é um ponto indispensável para uma boa gestão das obras e para garantir que haja redução de custos na construção civil. Isso significa manter o local sempre limpo, com lixeiras adequadas para que os profissionais façam o descarte de resíduos utilizados no dia-a-dia, além de terem um espaço adequado para o armazenamento dos materiais de construção.
O ideal é ter um local coberto para guardar ao abrigo do sol e da chuva a maior parte dos produtos. Afinal, ainda que os materiais sejam resistentes à ação do tempo, dependendo do prazo necessário para a conclusão da obra, podem ocorrer desgastes nos produtos antes mesmo de eles serem utilizados.
Para canteiros de obra compactos, uma alternativa é solicitar a entrega dos materiais ao fornecedor de acordo com o andamento das etapas previstas. Assim, evita-se a perda de material e o risco de mau armazenamento do produto.
Vale a pena investir no aluguel de um aparelho britador de entulho para uso no canteiro. Além de reduzir a quantidade de resíduo de construção civil, cujo descarte demanda investimento e contratação de empresas especializadas, a trituração de resíduos permite que o entulho seja reutilizado na própria obra, como pedrisco.
Dessa forma, além de ser uma alternativa ambientalmente mais adequada, é possível reduzir os custos com compra de matéria-prima.
O comprometimento com a redução de custos na construção civil pode trazer inúmeros benefícios não só para o projeto, mas também para a empresa. Entre os principais deles, podemos destacar:
Essas são as nossas dicas para conseguir uma boa redução de custos na construção civil.
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